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39 crianças morreram de Covid-19 em AL; 10 somente no 1º trimestre de 2022

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Divulgação

Alagoas encerrou o primeiro trimestre de 2022 com 6.884 óbitos e 296.188 casos confirmados da Covid-19. Os dados refletem que a pandemia não acabou e que a vacinação precisa avançar mais para que os números, que já foram bem maiores, possam continuar caindo. Atualmente, o foco da vacinação está nas crianças entre 5 e 11 anos. Segundo os dados epidemiológicos, cerca de 40 crianças morreram de Covid-19 no estado. Doze pessoas desse público foram vitimadas somente nos três últimos meses.

Entre janeiro e março, foram 501 novas mortes no Estado, o que representa uma média diária de 5,5 vítimas da doença, e mais 54.097 pessoas infectadas pelo coronavírus. Apesar disso, o período foi marcado pelo abrandamento das medidas de proteção, como a flexibilização do uso de máscaras e a liberação de eventos com lotação máxima em casas de festas e shows.

Entre os óbitos registrados, doze vítimas eram crianças com idade igual ou menor que 10 anos. Em 1º de janeiro, Alagoas tinha contabilizado um total de 27 mortes de pessoas com essa faixa etária. Em 31 de março, esse número era de 39, um crescimento de 44%, que confirma a tendência de alta dos casos nesse público-alvo que, em regra, está menos imunizado.

Em Maceió, 55.156 crianças foram imunizadas com a primeira dose, enquanto menos da metade (15.618) receberam a segunda dose do imunizante. Assim, a capital vacinou 56,53% do público alvo com a primeira dose e apenas 16,01% com a segunda.

O boletim Infogripe divulgado pela Fiocruz nessa última semana, inclusive, aponta para uma tendência de aumento do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças na maioria dos estados, inclusive em Alagoas.

Para o infectologista Fernando Maia, a situação da pandemia no Estado está melhorando graças à vacinação da população, mas poderia ser melhor, caso a cobertura vacinal de crianças estivesse mais avançada.

Segundo ele, esse público-alvo tem sido o que vem apresentando as formas mais graves da doença, culminando em muitas internações. “Realmente, a situação da pandemia está ficando bem melhor no Estado. A vacinação vai avançando e a gente vê uma nítida redução dos casos e das mortes e, no momento, a população que ainda está desprotegida são as crianças.

As menores que não podem ser vacinadas ainda e as com idade acima de cinco anos, até os 12, cuja adesão à vacinação desta faixa ainda está muito abaixo do esperado.

É justamente essa faixa etária que vem apresentando as formas mais graves e se internando pela doença. É muito importante que os pais e responsáveis entendam a importância de vacinar as crianças. É urgente que elas sejam imunizadas”, afirma o médico.

OUTROS NÚMEROS

Alagoas encerrou o mês de março com 1.612 casos de Covid em investigação, número menor que o registrado no primeiro dia de janeiro de 2022, quando 2.489 pessoas aguardavam o resultado do teste para confirmar ou descartar o contágio pelo vírus. Em 31 março, 30 municípios alagoanos não tinham nenhum caso em apuração.

No final do primeiro trimestre do ano, os dados mostram que 57,8% dos casos de síndromes gripais por Covid no Estado atingiram pessoas do sexo feminino, um total de 157.099 mulheres. Já os homens representavam 42,2% dessa estatística ou 114.515 pessoas. A faixa etária que mais foi afetada por síndrome gripal provocada pela Covid continuou sendo, em março, a de 30 a 39 anos, com 66.796 pessoas afetadas pela doença.

Já os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) afetaram mais os ho mens, que também são as maiores vítimas da Covid no estado. Foram 13.206 casos de SRAG em homens (53,7%) e 11.368 em mulheres (46,3%). Nesses casos, as pessoas que mais apresentaram quadro grave da doença foram os idosos com idade igual ou acima de 70 anos, um total de 6.451 vítimas.

Em relação à comorbidade e aos fatores de risco que podem ter contribuído para a evolução do quadro de Covid19 nas pessoas, a diabetes continua liderando no estado, com 2.640 mortes de pessoas que tinham a doença. A hipertensão arterial é o segundo fator de risco que mais matou pela Covid, com 2.381 vítimas. Em seguida, vem a cardiopatia, com 1.498 mortes.

fonte: gazetaweb

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