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Alagoanos têm o 3º pior rendimento do país em 2020, aponta IBGE

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Divulgação

Os alagoanos tiveram o terceiro pior rendimento do Brasil em 2020, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nessa sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A renda média aferida em Alagoas no ano passado foi de R$ 1.427, o que é 7,2% a mais do que os R$ 1.331 registrados em 2019. A renda média nacional foi de R$ 2.213. O Distrito Federal teve a maior renda (R$ 3.974). A pior foi registrada no Maranhão (R$ 1.270). A pesquisa mostrou ainda que a população com algum rendimento aumentou em Alagoas no ano passado, saindo de 1,76 milhão para 1,8 milhão, o que representa alta de 2%. Entretanto, a pesquisa mostra que a população com renda oriunda de trabalho recuou 13,7% no estado, saindo de um milhão para 864 mil pessoas com renda proveniente de trabalho. Por outro lado, o número de pessoas com renda advinda de outras fontes que não o trabalho, como o recebimento de benefícios sociais, aposentadorias e aluguéis, por exemplo, aumentou 26%, saindo de 872 mil pessoas em 2019 para 1.107 milhão em 2020.

Os dados da Pnad revelam o cenário social de Alagoas e evidenciam como a vida pode ser diferente para os diversos grupos. Um analfabeto alagoano, por exemplo, viu sua renda habitual recuar 3,5%, saindo de R$ 881 em 2019 para R$ 850 em 2020, ano em que teve início a pandemia. No Brasil, o salário mínimo é de R$ 1.100. Em 2020, enquanto a renda dos analfabetos recuou 3,5%, a inflação foi de 4,52%.

Já entre os trabalhadores alagoanos com ensino superior, a renda habitual aumentou 7,4% saindo de R$ 3.460 em 2019 para R$ 3.718 em 2020. A alta é quase o dobro da inflação e representa mais de três salários mínimos, e quatro vezes mais o que recebeu um analfabeto. Em todo o país, o número de pessoas com outros rendimentos saltou de 16,4 milhões em 2019 para 30,2 milhões (de 7,8% para 14,3% da população) em 2020, enquanto o de pessoas com rendimento de trabalho caiu de 92,8 milhões para 84,7 milhões (de 44,3% para 40,1% da população). Esta queda está relacionada à redução da população ocupada, em 2020. Além disso, pela primeira vez, desde 2012, o grupo dos outros rendimentos superou o das pessoas que recebiam aposentadoria e pensão (26,2 milhões ou 12,4%). De 2019 para 2020, os outros rendimentos ganharam participação na composição do rendimento domiciliar per capita no Brasil, passando de 3,4% para 7,2%. Já o peso do rendimento de trabalho caiu de 74,4% para 72,8%. Também caíram, no período, os rendimentos de aposentadoria ou pensão (de 18,7% para 17,6%), aluguel e arrendamento (de 2,4% para 1,5%) e pensão alimentícia, doação ou mesada (de 1,2% para 0,8%). O rendimento médio real de todas as fontes caiu 3,4%, passando de R$2.292 em 2019 para R$2.213 em 2020. O rendimento de outras fontes caiu 15,4%, baixando ao menor valor (R$1.295) desde 2012. Dentre as categorias que compõem o rendimento proveniente de outras fontes, o item aposentadoria ou pensão, mesmo com retração recorde de 5,1%, manteve-se como o de maior média em 2020 (R$1.919). Já o valor dos outros rendimentos (R$678) cresceu 12,3% em relação a 2019, a maior expansão anual; porém, frente a 2012, essa estimativa ficou praticamente estável.

fonte: Gazetaweb

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