Alvo da Operação Lava Jato, Joesley Batista faz proposta para comprar Braskem
O empresário Joesley Batista, do grupo J&F, decidiu comprar a Braskem pela bagatela de aproximadamente R$ 27 bilhões, ou R$ 45,80 por ação. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 11, pelo jornalista Lauro Jardim, do O Globo.
Na última semana, o empresário que já foi listado como um dos homens mais ricos do Brasil já havia mostrado interesse em comprar a parte da Novonor, antiga Odebrecht e deixar de lado as ações da Petrobras, que representa 36% da empresa.
Agora, a nova proposta inclui ambas as partes (Novonor e Petrobrás) e devido a proposta considerada a melhor até o momento, a J&F contratou o ex-presidente da Braskem Carlos Fadigas para assessorá-la na transação.
Anteriormente, entre os muitos interessados na compra, a gestora americana Apollo Capital, chegou a fazer uma oferta não-vinculante de R$ 44,57 por ação para a fatia que está nas mãos da Novonor (ex-Odebrecht), um pouco abaixo da feita pelo empresário.
O possível futuro dono da petroquímica foi listado em 2016 entre os setenta maiores bilionários do Brasil pela revista Forbes. Em junho do ano seguinte, foi afastado do cargo no grupo J&F por cinco anos, como contrapartida a um acordo de leniência assinado com o Ministério Público Federal, por delações premiadas no âmbito da Operação Lava Jato.
O acordo também previu, entre outras medidas, o pagamento de R$ 8 bilhões como ressarcimento a instituições do governo federal prejudicadas por atos criminosos, envolvendo pagamento de propinas, cometidos por ele e outros executivos da JBS.
Em comunicado de esclarecimento ao mercado, a Braskem informou que não é parte de eventuais discussões dos seus acionistas Novonor e Petrobras sobre a venda das suas participações acionárias detidas na Companhia, razão pela qual solicitou esclarecimentos aos seus acionistas.
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fonte: politicaalagoana