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Em jogo sem emoção no Rei Pelé, CRB e CSA ficam no empate: 0 a 0

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Ailton Cruz

O clássico que estava cheio de expectativas, decepcionou os dois lados de Maceió. Na noite desta quarta-feira (1º), CRB e CSA se encontraram no Rei Pelé para o quinto Clássico das Multidões do ano. Dessa vez, o duelo válido pela 10ª rodada da Série B do Brasileiro acabou com um sonolento 0 a 0, que não ajudou em nada nas pretensões das equipes.

Inclusive, pouco antes do início do confronto, tiros puderam ser ouvidos por alguns presentes no Trapichão. Segundo relatos apurados pela Gazetaweb, os disparos foram feitos do lado de fora do estádio, no local de entrada dos azulinos, e para o alto. Não há informações de feridos.

Com o empate, o time marujo conseguiu seguir na frente do maior rival. Agora com 12 pontos, o CSA é o 8º colocado da Segundona. O clube regatiano vem logo na sequência, já que fica na 11ª posição, com 11 pontos. Ambos ainda perderão posições na tabela, por conta de todo o prosseguimento da rodada do Brasileirão. Confira como foi o Tempo Real do Clássico das Multidões através da Gazetaweb!

Após o clássico, a equipe que tem menos tempo de descanso é o Azulão. O clube entra em campo na próxima terça-feira (7), às 21h30, recebendo a Chapecoense, no Rei Pelé. O Regatas vai ter que viajar. Na quarta-feira (8), às 19h, vai visitar o líder Cruzeiro, no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte.

Clássico das Multidões voltou a decepcionar os torcedores – Foto: Ailton Cruz

1º TEMPO

O clima no Trapichão era de extrema festa, tanto do lado vermelho, quanto do lado azul. Em campo, os azulinos pareceram mais infectados pela torcida. Deram a primeira chegada com um minuto, mas sem concluir em gol. Quem arriscou bem, poucos minutos depois, foi Yago. O volante tentou de cabeça, após a cobrança de falta de Raul Prata, e chegou perto de abrir o placar. Com apenas um minuto, os dois times mostraram uma postura criativa.

O CSA teve mais a bola nos primeiros minutos, enquanto o CRB priorizou a marcação. Mesmo com mais posse, o Azulão teve muito trabalho para passar do meio campo. Quando conseguiu, aos 7 minutos, Marco Túlio fez jogada na ponta e cruzou para Geovane finalizar. O volante pegou mal na bola e isolou. O time marujo ainda chegou aos 11, com chute de Lucão, porém, também passou longe do alvo.

Azulão começou melhor, chegando ao ataque, mas não concretizou em gols – Foto: Ailton Cruz

Ao tocar na bola, o Galo tinha pouca produtividade e perdia a posse com facilidade. Aos 14 minutos, quando o Regatas perdeu a bola no meio, Lucas Marques avançou pela direita. O lateral cruzou na área e Lucas Barcelos, sozinho, acabou furando e desperdiçando uma chance claríssima. Com 16, o camisa 9 teve outra chance e dessa vez acertou o gol. Mas para a sorte do CRB, Diogo Silva segurou em dois tempos.

Passivo em campo, o time de Daniel Paulista tinha muita dificuldade. Aos poucos, o jogo foi perdendo em qualidade e foi ganhando mais passes errados, de ambos os lados. Tentando dar um susto, Claudinei arriscou uma bomba de fora, aos 24min, mas a redonda foi pelo lado esquerdo de Marcelo Carné. Novamente utilizando bem o corredor direito de ataque, Lucas Marques apareceu com a bola aos 26′. Ele mandou o passe para Rodrigo Rodrigues, que finalizou com perigo e balançou a rede pelo lado de fora.

O lado direito, inclusive, foi muito utilizado pelo CSA. Em cobrança de escanteio, por esse lado, Lucas Barcelos cabeceou e quase Rodrigo tocou para o gol, aos 28 minutos. Depois desse lance, o confronto foi ficando mascado, com pouquíssimas boas jogadas. O CRB pouco fazia para ameaçar Carné, já o Azulão, construía mal as jogadas.

CSA obteve as melhores chances e mais posse de bola no primeiro tempo – Foto: Ailton Cruz

Os minutos finais foram muito fracos para o tamanho do clássico. Enquanto o Azulão trocava passes na defesa, o Regatas observava e tentava roubar a bola, mas sem forçar tanto. Sem acréscimos, a arbitragem encerrou a primeira etapa aos 45 minutos, sob algumas vaias.

2º TEMPO

Um pouco mais ousado, o CRB de Daniel Paulista voltou para o segundo tempo com Longuine no lugar de Claudinei. Nos primeiros minutos, a resposta foi boa, com o Galo chegando próximo da área azulina. Em um desses lances, aos 7min, Negueba sofreu uma falta no cantinho da área. Após a cobrança, Bryan tentou finalizar duas vezes e chutou por cima do travessão.

Com 9 minutos, finalmente veio a grande chance do time regatiano. Negueba roubou a bola no ataque e acionou Anselmo Ramon pela primeira vez. O centroavante fez o pivô e devolveu para o jovem. Azarado, Emerson Negueba recebeu o passe desequilibrado e acabou finalizando torto. O lance escancarou uma dificuldade imensa do CSA no segundo tempo. Foram pelo menos 15 minutos sem nem chegar perto da área adversária.

Regatas fez um segundo tempo melhor, porém, acertou o gol poucas vezes – Foto: Ailton Cruz

Demorou, mas Mozart finalmente mexeu na equipe, colocando Didira e Osvaldo, para buscar velocidade na frente. Porém, nem isso ajudou na melhora técnica do jogo. Com medo de abrirem-se muito na defesa, tanto CRB, quanto CSA, ficaram receosos e pouco criativos. Aos 28min, Yago tentou uma bomba de longe. A bola desviou, mas Carné foi seguro para ficar com ela.

Se o primeiro tempo estava ruim, o segundo ainda conseguia ser pior. Em ritmo de amistoso, os rivais trocavam passes na defesa e pouco ameaçavam as áreas um do outro. Quando o Azulão chegou, aos 40 minutos, Yann Rolim estava livre na área, mas fez o passe precipitado e desperdiçou a oportunidade. Osvaldo fez algo parecido com 42′, porém, Gum apareceu no momento certo.

Demorou muito, mas aos 43 minutos veio a melhor chance do jogo. Rafael Longuine, que estava sumido, achou a bola na esquerda, se posicionou e arriscou um chute sensacional. Carné, sempre atento, espalmou de maneira espetacular para manter o 0 a 0. Apesar do clima quente nos 5 minutos de acréscimos, nada de novo aconteceu no Trapichão, fora uma finalização de Lucas Marques para longe, lance que encerrou o duelo em um tenebroso 0 a 0.

Sem ser acionado, Diogo Silva teve participação discreta no clássico – Foto: Ailton Cruz

Ficha técnica

CRB – Diogo Silva; Raul Prata, Gum, Wellington Carvalho (Iago Mendonça) e Bryan; Claudinei (Rafael Longuine), Yago (Wallace) e Uillian Correia; Richard, Emerson Negueba (Gabriel Conceição) e Anselmo Ramon (Wesley). Técnico: Daniel Paulista

CSA – Marcelo Carné; Lucas Marques, Wellington, Lucão e Diego Renan; Geovane,Giva Santos (Luiz Henrique) e Lourenço (Yann Rolim); Marco Túlio (Osvaldo), Luceas Barcelos (Didira) e Rodrigo Rodrigues (Sassá). Técnico: Mozart

Cartões amarelos – Bryan (CRB); Rafael Longuine (CRB); Wellington (CSA); Uillian Correia (CRB)

Árbitro – Wagner do Nascimento Magalhães (FIFA)

Assistentes – Thiago Rosa de Oliveira (CBF/RJ) e Carlos Henrique Alves de Lima Filho (CBF/RJ)

Quarto árbitro – José Ricardo Vasconcellos Laranjeira (CBF/RJ)

VAR – Rodrigo Nunes de Sá (VAR-FIFA)

Assistente do VAR – Silbert Faria Sisquim (CBF/RJ)

CSA obteve as melhores chances e mais posse de bola no primeiro tempo – Foto: Ailton Cruz



fonte: gazetaweb

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