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Empresas de ônibus de Maceió registram queda de até 70% no número de passageiros

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Ailton Cruz

O transporte público foi uma das áreas mais afetadas pela pandemia da Covid-19, com o distanciamento social em vigor o número de pessoas no transporte público teve uma queda de quase 70% passageiros em 2020, o que afetou diretamente o rendimento das empresas responsáveis por locomoção urbana e por consequência seus funcionários.

Conforme a assessoria do Sinturb, as empresas de ônibus vêm sofrendo antes mesmo da pandemia, atuando com uma tarifa congelada e desatualizada, tendo o último reajuste ocorrido em 2018. Logo no primeiro mês da pandemia foi vista uma queda de mais de meio milhão de passageiros em comparação ao mês anterior e, no mês seguinte, quatro vezes isso, mais de dois milhões de passageiros a menos.
Para efeito de comparação, o mês de maio de 2020 teria tido o menor registro de passageiros em muitos anos, sendo um total de 1.727.1110, enquanto no mesmo período no ano anterior viajaram cerca de 5.513.978 passageiros, uma queda de quase 70%.

No entanto, eles não atribuem essa queda apenas ao desemprego e à redução de renda. A assessoria do Sinturb frisou que a adoção do home office foi um dos grandes causadores da diminuição de passageiros. Os funcionários da prefeitura, apesar de possuírem o vale-transporte, adotaram o trabalho remoto. Enquanto os setores da educação e comércio praticamente foram fechados, em decorrência dos decretos, que visavam garantir o distanciamento social.

Além disso, a disseminação infundada de que o transporte público era vetor da doença influenciou inúmeras outras pessoas a optar por outros meios de locomoção, mesmo a empresa garantindo que havia uma rigorosa fiscalização, com constante sanitização e exigência do uso da máscara.

FROTA REDUZIDA

De acordo com Sandro Reges, presidente do Sindicato dos Rodoviários, houve uma redução de quase 30% na oferta de transporte e, segundo ele, os empresários do meio dizem que nem tão cedo os números voltaram a atingir o que se tinha em março de 2020. Eram 600 ônibus e agora são 420.

Reges ressalta que a pandemia não é a única razão dos passageiros estarem diminuindo o uso do transporte coletivo. “O estado dos veículos e as outras opções até um pouco mais caras e com melhores condições chamam a atenção do consumidor, que acaba optando por essas outra, como os transportes por aplicativos e até mototáxi”, diz ele.

fonte: Gazetaweb

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