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Fila de alagoanos à espera de benefício do INSS tem aumento de 22%, diz boletim

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Divulgação

A fila de alagoanos à espera de uma resposta do INSS, o Instituto Nacional do Seguro Social, aumentou 22% em um ano, na comparação de setembro de 2021 com setembro de 2020. Os números foram divulgados em boletim estatístico da Previdência Social. Dados do órgão apontam que 40.146 alagoanos aguardam resposta do órgão para a solicitação de algum benefício. No mesmo período de 2020 eram 32.846.

Do total na fila atualmente, 28.957 esperam há mais de 45 dias, prazo estabelecido para análise. Outros 11.189 aguardam há menos de 45 dias. O boletim mostra ainda que 4.759 solicitações foram indeferidas em setembro de 2021. Outros 6.428 foram cessados, o que representa pouco mais de R$ 8 milhões. Outros 1.243 foram suspensos.

Em setembro passado foram emitidos 3.907 benefícios em Alagoas, o que deve injetar R$ 5 milhões na economia do Estado. Em agosto o INSS iniciou a revisão dos benefícios por incapacidade temporária mantidos sem perícia por período superior a seis meses e que não possuam data de cessação estipulada ou indicação de reabilitação profissional.

Em Alagoas foram convocados 3.565 beneficiários, 173 perícias foram realizadas e 28 estão agendadas. Os convocados devem agendar perícia médica pelo aplicativo Meu INSS ou site gov.br/meuinss. Também é possível ligar para a Central 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h. Na data agendada para a realização da perícia, deverão ser apresentados os documentos pessoais, além de toda a documentação médica que o segurado disponha, tais como laudos com CID, atestados, receitas e exames recentes.

Em todo o Brasil, no mês de julho, cerca de 173 mil beneficiários foram convocados através de cartas para o endereço que consta no cadastro do segurado. Já em setembro, o INSS convocou, pelo Diário Oficial da União, 95 mil segurados remanescentes que ainda não haviam agendado a perícia.

A partir do dia 19 de novembro, os segurados que ainda não agendaram poderão ter seu benefício suspenso. O procedimento é destinado exclusivamente aos beneficiários do antigo auxílio-doença, incluindo o acidentário e engloba apenas as pessoas que estão há mais de seis meses sem passar por perícia médica e sem data definida para cessação do benefício. Vale destacar que os aposentados por invalidez e pessoas que recebem o amparo assistencial ao deficiente não passam por esta revisão.

De acordo com o INSS, é importante destacar que não visa apenas cessar o benefício, mas, sim, observar a condição de cada segurado, dando o encaminhamento técnico e qualificado: estabelecer uma data de cessação futura, para acompanhamento permanente, de acordo com a manifestação do segurado; transformar em aposentadoria por invalidez, quando constatada a total impossibilidade de recuperação; encaminhar ao processo de reabilitação profissional ou mesmo cessar o benefício nos casos em que constatada a plena recuperação da capacidade laboral.

fonte: Gazetaweb

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