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Fiocruz: Brasil tem queda na ocupação de UTIs, mas pandemia não acabou

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Reprodução

De acordo com um documento publicado pela Fiocruz nesta quinta-feira (9/9), as taxas de ocupação das UTIs do país estão em queda e, na maioria do Brasil, já estão abaixo da zona de alerta. Segundo o levantamento, mais de 90% dos estados e 85% das capitais têm menos de 60% de leitos cheios.

O indicador reflete ainda a tendência de diminuição de casos graves, hospitalizações e mortes por Covid-19 no país. Apenas Roraima tem mais de 80% de ocupação das UTIs, caracterizando um estado crítico. O Rio de Janeiro está no nível intermediário de alerta, com 66% dos leitos sendo usados. A Fiocruz relata um aumento nas taxas de algumas unidades federativas, como Rondônia, Pernambuco e Espírito Santo. Entre as capitais, apenas Rio de Janeiro e Boa Vista continuam no nível crítico de alerta.

“Ao longo da última Semana Epidemiológica (SE), de 29 de agosto a 4 de setembro, foi mantida a tendência de melhora de alguns dos indicadores usados para o monitoramento da pandemia de Covid-19 no Brasil”, escrevem os pesquisadores. Ele explicam que houve queda do número de óbitos, que diminui a uma taxa de 1,3% ao dia, e apresenta uma média de 680 óbitos diários. “A média diária de casos se situa em 24,6 mil casos confirmados por dia, com ritmo de redução de 1,9% do número de casos ao dia”, completam.

Apesar das boas notícias, a Fiocruz lembra que a pandemia ainda não acabou, que a mortalidade pela Covid-19 no Brasil ainda é alta (atualmente, está em 3%), e que é possível uma subnotificação dos casos. Os dados também mostram que a transmissão continua alta, e que a retomada das atividades é propícia para a transmissão da doença.

Os pesquisadores lembram ainda da importância da vacinação: “O país só estará protegido adequadamente se todos caminharem juntos, debatendo as alternativas e seguindo as orientações e o cronograma do PNI. Devido à manutenção da transmissão, é fundamental reforçar as medidas de proteção individual e coletiva, como o uso de máscaras adequadas e a limitação de eventos e situações que provoquem aglomerações e maior exposição ao vírus”, diz o documento.

fonte: TNH1

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