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Governo Bolsonaro reduz em até 25% imposto de carros e refrigeradores; veja produtos

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RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Um decreto editado e publicado nesta sexta-feira (25) pelo presidente Jair Bolsonaro reduz a alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). A alíquota foi reduzida em 25% e com isso, a produção de automóveis, eletrodomésticos, refrigeradores, freezers, máquinas de lavar roupas, secadores, e outros será mais barata. O objetivo do Governo Federal é estimular a economia.

“A redução do IPI se soma às medidas de incentivo à retomada da economia e à ampliação da produtividade que estão em curso no país, contribuindo para a dinamização da produção e, consequentemente, da geração de empregos e renda”, afirma, em nota, o Ministério da Economia.

O decreto foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira e como se trata de decreto presidencial, ele entra em vigor imediatamente.

De acordo com o Ministério da Economia, a medida vai representar uma redução da carga tributária num valor de R$ 19,5 bilhões em 2022. A previsão para 2023 é que o valor da redução seja ainda maior, de R$ 20,9 bilhões. Aumentando ainda em 2024, quando a redução passará para R$ 22,5 bilhões.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, vinha defendendo a redução do IPI e chegou a afirmar que a medida ajudaria a “reindustrializar o Brasil”. Além disso, tem destacado nos bastidores que o país tem apresentado um bom resultado de superávit primário, o que permite abrir mão da arrecadação.

“A indústria brasileira está sofrendo nas últimas décadas com impostos altos, juros altos e encargos tributários”, disse Guedes nesta semana em evento com o mercado financeiro.

Indústria sentirá impacto positivo, diz CNI

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) avalia que a diminuição do imposto é positiva para a economia. A entidade acredita que os preços dos produtos industriais irão cair, estimulando o consumo e controlando a inflação.

“A indústria de transformação tem um potencial de puxar o crescimento ainda maior. Cada R$ 1 a mais produzido na indústria resulta R$ 2,67 a mais no PIB. E nos últimos 10 anos, a essa indústria encolheu, em média, 1,6% ao ano. Perdeu espaço no PIB brasileiro e na produção mundial. Perdeu espaço nas exportações brasileiras e nas exportações mundiais de manufaturados”, declara Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.

De acordo com estimativas da CNI, a carga tributária da indústria de transformação foi equivalente a 46,2% do PIB desse setor em 2017, enquanto a média da economia alcançou 25,2%.

fonte: gazetaweb

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