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JHC prepara decretos para cortes de gastos e redução de despesas para diminuir rombo

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Prefeito JHC participou da abertura dos trabalhos legislativos foto: Divulgação/Edvan Ferreira

Não vai demorar para o prefeito JHC (PSB) anunciar medidas para a contenção de gastos públicos do município de Maceió. Ele voltou a falar da difícil situação financeira que encontrou nos cofres públicos e garantiu que será necessário realizar uma reforma administrativa e fiscal. Para isso, já estão sendo articulados decretos com base nos levantamentos feitos nas secretarias e órgãos que estão sendo devidamente analisados pela equipe jurídica. A revelação foi feita durante sessão solene que marcou o retorno dos trabalhos legislativos na Câmara Municipal de Maceió, nesta quinta-feira (18).

“Herdamos uma dívida de mais de R$ 330 milhões. Gastávamos mais do que arrecadávamos. Preciso que a casa do povo esteja apoiando os projetos do povo. Estou feliz em participar desse momento histórico, nesse novo momento”, destacou JHC.

Ele reconheceu que o impacto das medidas dará um caráter de austeridade de sua gestão, o que não significará engessamento. Tanto que, em seguida, listou uma série de ações que têm sido possível fazer com o que dispõe sem gastar nada além do que o município já possui. Segundo JHC foi mesmo a necessidade e o “querer fazer” que até o momento têm feito a diferença.

JHC enfatizou, por mais de uma vez, que os problemas financeiros encontrados não lhe impediram de nos primeiros 49 dias de trabalho avançar em algumas questões importantes para a população. Ele lembrou a redução da passagem, o mutirão no Mercado da Produção, em algumas encostas, qualificação de ambulantes, ciclovia da Fernandes Lima, retirada do município do Cauc e iniciativas para a desburocratização.

Ao se dirigir aos vereadores, o prefeito se colocou à disposição para ser cobrado porque foi parlamentar por dez anos e sempre atuou dessa maneira. Porém, alertou para a importância de que a atuação seja reflexo de demandas reais colhidas nas comunidades, porque deste modo as ações do Executivo poderão ocorrer de forma planejada e sistemática nas áreas onde existem mais carências.

Quem também confirmou a necessidade de um grande reforma administrativa foi o vice-prefeito Ronaldo Lessa (PDT). Com a experiência de ter governado a cidade e o Estado por dois mandatos, ele reconheceu que algumas estruturas estão comprometendo o funcionamento da gestão. Uma das áreas é a Secretaria de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente.

“Tem coisa na prefeitura que têm que mudar e rápido. Por exemplo, tem coisas da Sedet que não dá para ficar”, enfatizou Ronaldo sem dar maiores detalhes.

Tudo indica que uma das ações envolva o desmembramento da secretaria, que foi fundida na gestão de Rui Palmeira como forma de “economizar”, mas que na atual tem custado a agilidade para a solução de problemas. Nem Lessa, nem JHC deixaram claro se isso significará o surgimento de uma nova secretaria. Entretanto, nos bastidores da Câmara isso chegou a ser especulado.

Como tanto a reforma administrativa e fiscal têm relação direta com a execução de recursos, o orçamento que está sendo concluído em conjunto ainda não foi encaminhado à casa para a sua aprovação. Assim, JHC está administrando com 1/12 avos dos valores aprovados para o último ano da gestão passada.

fonte: Gazetaweb

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