Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, escreveu na cadeia uma carta de 29 páginas com uma nova versão para os fatos investigados pela polícia. Na carta, Monique muda de lado e acusa Jairinho, a quem defendeu no inquérito e em declarações públicas. Agora, Monique diz que o vereador é um homem dominador e violento, e que se sentiu ameaçada por ele. O Fantástico teve acesso com exclusividade a esse novo relato.
O que diz a mãe de Henry agora:
- Que foi acordada por Jairinho na madrugada de 8 de março
- Que pensou que Henry estava desmaiado
- Que foi orientada a mentir em depoimento sobre a morte do filho
- Que Jairinho é um homem violento e possessivo
- Que ela e sua família foram ameaçadas pelo vereador
“De madrugada, ele me acordou dizendo para eu ir até o quarto, que ele pegou o Henry no chão, o colocou na cama e que meu filho estava respirando mal”, diz um trecho da carta.
Monique acusa Jairinho de ser um homem possessivo e descontrolado. Ela descreve uma rotina de ciúmes e violência ao lado de Jairinho. E diz que foi ameaçada.
“Eu tentava a todo custo me afastar e me desvincular dele, mas fui diversas vezes ameaçada e minha família também”, relata outro trecho da carta.
Monique e o vereador Jairo de Souza Santos são suspeitos do homicídio duplamente qualificado de Henry Borel, de 4 anos, filho dela. A primeira versão de Monique foi apresentada em depoimento à polícia 10 dias após a morte de Henry. Foram 12 horas na delegacia, ela tirou uma selfie e foi embora de mãos dadas com Jairinho.
Na época, na polícia, Monique disse “não acreditar que Jairinho tenha feito qualquer coisa contra seu filho e que a relação entre eles era boa e ele sempre tentava cativar o amor de Henry”. Agora, Monique conta outra história e que rompeu com o vereador.
Hugo, Thaise e Thiago assumiram a defesa de Monique depois que ela foi presa.
fonte: Gazetaweb