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Mesmo com um jogador a mais, CSA sofre empate e fica no 1 a 1 com o Bahia

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Uendel Galter / Ag A Tarde

Na noite desta quarta-feira (16), Bahia e CSA fizeram uma prévia do que encontraremos na Série B de 2022. Jogando na Arena Fonte Nova, em Salvador, Tricolor e Azulão ficaram no empate de 1 a 1, pela 5ª rodada da Copa do Nordeste. Enquanto Lucas Barcelos abriu o marcador para os alagoanos, Rodallega fez para o Esquadrão.

A igualdade em Salvador manteve o Azulão na mesma posição em que iniciou a rodada: 2º lugar do Grupo A, agora com oito pontos. A notícia boa é que o time azulino não pode sair do G4, independentemente da conclusão da rodada. Por outro lado, o Bahia fica em uma situação um pouco mais complicada, já que é o terceiro do Grupo B, com sete pontos.

O time marujo continuará com seu foco completamente voltado à Copa do Nordeste. Porém, desta vez, jogará dentro de casa, no Estádio Rei Pelé. O Azulão reencontra o Náutico, que tem sido pedra no sapato há algum tempo. O duelo será domingo (20), às 16 horas. Por outro lado, no sábado (19), às 17h45, o Bahêa fará o Clássico Tricolor contra o Fortaleza, também pela Lampions. O duelo será no Ceará, no Estádio Castelão.

Dominado no primeiro tempo, Bahia sofreu para conseguir gol de empate – Foto: Uendel Galter / Ag A Tarde

1º Tempo

Com surpresas nas duas escalações titulares, o confronto começou muito estudado, sem nenhuma infiltração ofensiva. Demorou, mas quem chegou primeiro foi o Bahia, aos seis minutos. Com um cruzamento quase perfeito de Daniel, o zagueirão Luiz Otávio cabeceou com perigo e assustou Carné. O lance impulsionou os mandantes, que aos oito minutos chegaram novamente, com um chutaço de Willian Maranhão, porém, a redonda foi para fora.

Apesar disso, era notória uma superioridade baiana nos primeiros minutos, seja controlando mais a posse, ou nem levando sustos na defesa. A primeira chegada do CSA foi aos 10, numa tentativa frustrada de finalização de Rodrigo Rodrigues. Entretanto, bastou esse lance para o Azulão entrar de vez no jogo. Logo na sequência, com 11 minutos, após jogada bem trabalhada na ponta, Ernandes cruzou na medida, direto na cabeça de Lucas Barcelos, abrindo o placar.

Lucas Barcelos vibra com o primeiro gol azulino – Foto: Morgana Oliveira

O nervosismo do Bahia ficou notório após sair atrás. Assim como no lance do gol, aos 14 minutos o clube falhou feio na saída de bola, gerando contra-ataque, que não foi aproveitado por Rodrigo Rodrigues. Sem conseguir sair para o ataque, logo a marcação azulina funcionou como uma luva. Após Rodallega falhar na defesa, Rodrigo Rodrigues invadiu a área e cruzou com perigo. Para a sorte do Tricolor, ninguém tocou para o gol. Tudo isso aos 20 minutos.

Com 22 minutos, finalmente, os mandantes conseguiram assustar a torcida do CSA. Marco Antônio fez uma boa jogada pela ponta esquerda, chegou na entrada da área e mandou um petardo que desviou e explodiu no travessão de Marcelo Carné. O lance incendiou o duelo, de ambos os lados. As tentativas não pararam por aí. Com 27′, Douglas Borel resolveu arriscar de muito longe, e a redonda foi por cima do travessão. Mesmo tentando muito, o elenco do Tricolor de Aço não escapou de algumas vaias do seu torcedor.

Mesmo com isso, o Bahêa foi crescendo durante o confronto, especialmente quando o CSA preferiu ficar mais focado na defesa. Aos 30 minutos, Patrick de Lucca recebeu um passe açucarado dentro da área, fez lindo corte e bateu de canhota. Marcelo Carné espalmou, salvando a meta azulina, altamente bombardeada. Com 35, foi a vez de Raí tentar marcar. Após receber de Rodallega, o jovem bateu colocado, mas a bola subiu muito. A resposta do CSA veio com Marco Túlio, aos 36, que assustou Danilo Fernandes, finalizando de fora.

A partir dos 40 minutos, o duelo ficou um pouco menos elétrico, gerando um pouco mais de cautela, especialmente do lado do Bahia. O Azulão de Mozart mostrou-se tranquilo para controlar o importante resultado de 1 a 0. Quando tinha a posse, a equipe optou por tocar a bola, tirando as chances de o Tricolor atacar. A última grande chance do primeiro tempo, aos 44′, foi justamente do Bahia. Douglas Borel chutou de dentro da área e, novamente, Marcelo Carné salvou de maneira magnífica, decretando o resultado parcial.

CSA foi para o intervalo com o placar parcial de 1 a 0 – Foto: Uendel Galter / Ag A Tarde

2º Tempo

Diferente do primeiro tempo, o primeiro grande acontecimento da etapa final não foi uma grande chance, pelo contrário. Quando o CSA conseguiu seu primeiro contra-ataque, Rodrigo Rodrigues ia disparando na direção do gol, porém, foi puxado por Luiz Otávio, aos 3 minutos. A arbitragem assinalou uma falta e expulsou o zagueiro tricolor. Marco Túlio cobrou a falta, no lance seguinte, e Danilo Fernandes conseguiu segurar para salvar o Esquadrão de Aço de algo pior.

Todavia, o arqueiro alagoano também precisou salvar os seus jogadores. Raí Nascimento apareceu pelo lado direito da grande área e mandou uma bomba, na direção do gol. Porém, Carné, o iluminado, defendeu com a mão esquerda, livrando o time marujo do empate mais uma vez.

Com a pressão, logo Mozart resolveu mexer no time titular. O professor resolveu abrir mão dos atacantes Marco Túlio e Lucas Barcelos, para colocar o volante Geovane e o atacante Osvaldo, respectivamente. Por outro lado, Guto Ferreira fez logo quatro alterações em um intervalo muito curto de tempo, optando por atletas mais jovens. A medida funcionou, mas o CSA colocou correntes na defesa, para não deixar nada passar.

O confronto ficou bem igual durante os minutos iniciais, com poucas chances criadas, já que o Bahia não infiltrou na grande área. Por isso, aos 30 minutos, a solução que o atacante Rodallega encontrou foi uma bomba de fora da área. Posicionado na meia-lua, o camisa 9 soltou um torpedo que entrou no ângulo de Marcelo Carné, indefensável para o melhor jogador do confronto. O gol veio com tanta intensidade que, inclusive, Rodallega machucou o pé.

Rodallega comemora gol de empate, mesmo lesionado – Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Mozart fez novas mudanças para responder à nova situação do jogo, porém, não parece que serviu, já que o Bahêa seguiu pressionando. A torcida caiu nas graças do duelo, empurrando o Esquadrão, que era guiado em campo, especialmente, pelos jovens atletas. Rezende, que também entrou no 2º tempo, arriscou uma bomba aos 41 minutos, mas Carné segurou novamente.

A arbitragem cearense decretou cinco minutos de acréscimos para um dos clubes tentar terminar com um final mais feliz na Fonte Nova. O CSA subiu as linhas, mas também teve dificuldades para criar. Osvaldo tentou aparecer pela esquerda, porém, não conseguiu servir seus companheiros. Já prejudicado numericamente, o Tricolor de Aço não forçou tanto nos últimos minutos e preferiu segurar o 1 a 1, que assim aconteceu.

Ficha técnica

CSA – Marcelo Carné; Lucas Marques, Wellington, Werley e Ernandes; Luiz Henrique (Yann Rolim), Gabriel (Giva) e Felipe Augusto; Marco Túlio (Geovane), Lucas Barcelos (Osvaldo) e Rodrigo Rodrigues (Dalberto). Técnico: Mozart.

Bahia – Danilo Fernandes; Douglas Borel (André), Luiz Otávio, Ignácio e Matheus Bahia (Luiz Henrique); Willian Maranhão (Rezende), Raí, Patrick e Daniel (Henrique); Marco Antônio (Ronaldo) e Rodallega. Técnico: Guto Ferreira.

Cartões amarelos – Werley (CSA)

Cartões vermelhos – Luiz Otávio (Bahia)

Árbitro – Adriano Barros Carneiro (CBF-CE)

Assistentes – Nailton Junior de Sousa Oliveira (CBF-CE) e Renan Aguiar da Costa (CBF-CE)

Quarto árbitro – Eziquiel Sousa Costa (CBF-BA)

fonte: Gazetaweb

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