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Mesmo com um jogador a mais, CSA vacila e fica apenas no 0 a 0 com o Operário-PR

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Ailton Cruz

A noite deste sábado (14) será difícil para o torcedor azulino dormir tranquilo. O CSA entrou em campo, em casa, no Estádio Rei Pelé, contra o Operário Ferroviário, em confronto válido pela 6ª rodada da Série B. O torcedor que estava otimista, viu mais uma vez o time marujo decepcionar. Dessa vez, um empate frustrante por 0 a 0, mesmo com um jogador a mais.

Somado aos resultados da rodada, o empate coloca o Azulão dentro da zona do rebaixamento. Com apenas sete pontos de 21 possíveis, o clube marujo é o atual 18º colocado, com o pior ataque da Série B. Já o Alvinegro, nem reclama. Termina o sábado em 8º, com nove pontos, três atrás do G4. 

Oficialmente brigando contra o Z4, o CSA terá um adversário direto, que é seu vizinho, para tentar escapar da situação incômoda. Nesta quinta (19), o clube visita o Náutico, às 21h30, no Estádio dos Aflitos. O Fantasma terá um tempo maior de descanso. O time entra em campo somente no próximo sábado (21), no Germano Krüger. O embate será com o Ituano, às 11 horas.

Mozart ficou frustrado com mais um desempenho ruim do CSA – Foto: Ailton Cruz

1º TEMPO

O duelo começou um pouco morno, sem grandes jogadas. O CSA parecia ter mais a bola, porém, poucas vezes havia se aproximado do gol de Vanderlei. O Operário finalizou aos 5min, após Marcelo pegar de longe, mas fora da direção do gol. Diego Renan foi quem tomou as rédeas para assustar o Fantasma. Após roubar a bola no meio, o lateral parou na entrada da área e finalizou, mas a bola explodiu nas costas de Bruno Mezenga e foi embora.

Quem também tentou de fora foi Lucas Marques. Aos 12min, o lateral testou a atenção de Vanderlei e mandou um foguete, que foi espalmando para escanteio. Para se defender, logo Claudinei armou uma grande linha de cinco atletas, impedindo as infiltrações azulinas na área.

Após a chance de Lucas, o jogo ficou um pouco lento, sem muitas chances e sem muito espaço para trabalharem. O Operário optou por muitos cruzamentos, enquanto o CSA insistia em tentar entrar na área. Aos 23min, Arnaldo cruzou para Silvinho, que não conseguiu o cabeceio. Aos 25, o Fantasma deu outra chegada. Paulo Sérgio encontrou um espaço enorme no meio e arriscou de longe, para a defesa de Carné.

Primeiro tempo foi disputado, mas com poucas chances – Foto: Ailton Cruz

Muito participativo, Osvaldo foi o jogador mais acionado, especialmente na esquerda. Contudo, não conseguiu nenhuma grande chance. Aos 30min, o Alvinegro dormiu no ponto e André Lima cometeu uma falta quase dentro da área. Na cobrança, porém, Lucas Marques mandou na barreira. Com 33min, finalmente o Azulão chegou na área. Todavia, Osvaldo ajeitou com o braço e a finalização de Bruno Mezenga foi anulada.

Aos 38min, a maior polêmica do primeiro tempo. André Lima, com a posse da bola, saiu jogando e Lourenço caiu no gramado, acusando um toque no rosto. A arbitragem acabou interpretando como lance para punição e Diego Pombo Lopez acabou amarelando André Lima pela segunda vez e expulsando o volante alvinegro. A reclamação foi em grande número, mas não teve jeito.

O lance deu uma desestabilizada no Operário. Com isso, o CSA cresceu e quase marcou de cabeça com Werley, aos 41min, contudo, a redonda foi pela linha de fundo. A grande chance veio com Osvaldo, aos 47. Na tentativa de um chute cruzado, a bola passou rente a trave de Vanderlei. O lance foi o último de um primeiro tempo sem gols e de poucas chances para ambos os lados.

Azulão acabou o primeiro tempo com um jogador a mais, porém, sem marcar – Foto: Ailton Cruz

2º TEMPO

Em desvantagem numérica, Claudinei alterou e reforçou a defesa. Mozart, por outro lado, apostou em seus 11 iniciais. O CSA deu as primeiras chegadas, porém, nenhuma delas acabou em finalizações. O Operário, por outro lado, armou-se para tentar escapar em velocidade. Gabriel começou a ser mais participativo e colocou três bolas na área paranaense, contudo, sem sucesso.

Demorou 10 minutos para Mozart repensar e fazer alterações. O técnico foi ousado, sacando Giva e acionando Yann Rolim, mais ofensivo. Só veio funcionar aos 17 minutos. Diego Renan chutou uma bomba de longe. Vanderlei vacilou e largou na hora de defender. Bruno Mezenga, completamente sozinho, dominou a bola, tirou o goleiro e caiu, pedindo pênalti, porém, nada foi marcado e o centroavante ficou chupando o dedo, sem gol e sem pênalti.

Capitão da equipe, Gabriel apareceu para jogo na etapa final – Foto: Ailton Cruz

Mozart perdeu a paciência e gastou as últimas alterações de uma só vez. Luiz Henrique, Ernandes e Rodrigo Rodrigues foram as cartadas finais do professor. Inclusive, deu certo em um primeiro lance. Aos 20′, Rodrigo tocou para Luiz Henrique dentro da área, mas o meia mandou por cima. Osvaldo, com 22, mandou um petardo de longe e Vanderlei salvou com as pontinhas dos dedos e segurou o 0 a 0.

Os lances colocaram o CSA em outro patamar. Rodrigo Rodrigues entrou com todo o gás e roubou a bola no campo de ataque. O atacante deixou Luiz Henrique na chance de arrematar, de novo. Só que dessa vez, o meia mandou do lado da trave e quase marcou.

Após os 30 minutos, um verdadeiro toró começou a cair no Estádio Rei Pelé, o que foi um fator aproveitado pelos paranaenses, que, com a desvantagem numérica, queriam atrasar um pouco o andar da partida. Para atacar, o CSA parecia completamente desorganizado, com os jogadores tentando finalizar de qualquer maneira. O tempo ia correndo e a torcida ficando ainda mais impaciente.

Vanderlei deu uma boa segurada na defesa durante os minutos finais – Foto: Ailton Cruz

Diversos jogadores começaram a subir suas posições para auxiliar no ataque. O Azulão tentou de todas as maneiras: de falta, de escanteio, chutando de longe e nada novo acontecia. Rodrigo Rodrigues finalizou aos 40, mas perdeu a chance. O experiente goleiro Vanderlei, bobo nem nada, fazia de tudo para ficar o mais tempo possível com a posse da bola.

Apesar de ter um a mais, o CSA ainda teve que sofrer nos acréscimos. Após a arbitragem indicar mais seis minutos, Osvaldo sentiu uma lesão e saiu de campo. Sem alterações para fazer, Mozart viu sua equipe ter apenas 10 atletas nos minutos finais. Assim, o Operário até se sentiu um pouco mais tranquilo para segurar o empate. Pouco a bola rolou na reta final, assim, aos 51 minutos, sob vaias do torcedor azulino, o placar de 0 a 0 foi oficializado.

Osvaldo foi um dos jogadores mais acionados dentro de campo, porém, saiu lesionado – Foto: Ailton Cruz

Ficha técnica

CSA – Marcelo Carné; Lucas Marques, Lucão, Werley e Diego Renan (Ernandes); Giva Santos (Yann Rolim), Gabriel e Lourenço (Luiz Henrique); Didira (Igor), Osvaldo e Bruno Mezenga (Rodrigo Rodrigues). Técnico: Mozart

Operário Ferroviário – Vanderlei; Arnaldo (Thomaz), Thales, Reniê e Fabiano; André Lima, Ricardinho, Marcelo (Giovanni Pavani) e Javier Reina (Felipe Garcia); Silvinho (Lucas Mendes) e Paulo Sérgio (Júnior Brandão). Técnico: Claudinei Oliveira

Cartões amarelos – André Lima (Operário), Osvaldo (CSA), Diego Renan (CSA), Tales (Operário), Igor (CSA – suspenso)

Cartões vermelhos – André Lima (Operário – suspenso)

Árbitro – Diego Pombo Lopez (CBF/BA)

Assistentes – Elicarlos Franco de Oliveira (CBF/BA) e Edevan de Oliveira Pereira (CBF/BA)

Quarto árbitro – Jonata de Souza Gouveia (CBF/AL)

VAR – Igor Junio Benevenuto de Oliveira (VAR-FIFA)

Assistente do VAR – Frederico Soares Vilarinho (CBF/MG)

Vanderlei deu uma boa segurada na defesa durante os minutos finais – Foto: Ailton Cruz
Primeiro tempo foi disputado, mas com poucas chances – Foto: Ailton Cruz
– Foto: Ailton Cruz
– Foto: Ailton Cruz
– Foto: Ailton Cruz
Capitão da equipe, Gabriel apareceu para jogo na etapa final – Foto: Ailton Cruz
– Foto: Ailton Cruz
– Foto: Ailton Cruz
– Foto: Ailton Cruz
Azulão acabou o primeiro tempo com um jogador a mais, porém, sem marcar – Foto: Ailton Cruz
– Foto: Ailton Cruz
– Foto: Ailton Cruz
– Foto: Ailton Cruz
– Foto: Ailton Cruz

fonte:gazetaweb

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