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‘Não me arrependo’, diz Moro sobre decisões na Lava Jato

Na semana passada, a segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou que Moro foi parcial ao condenar o ex-presidente Lula no caso do triplex do Guarujá
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Sergio Moro comentou decisão que o declarou suspeito em processos de Lula Foto: REUTERS/Adriano Machado

O ex-juiz federal Sergio Moro afirmou em uma live com empresários e políticos, na noite de domingo (28), que não tem arrependimentos pelo trabalho que realizou no âmbito da Operação Lava Jato.

Na live, que tinha o tema “O brasil contra a corrupção’, Moro disse que a Lava Jato pode ter cometido algum erro, mas negou que isso tenha ocorrido de forma intencional.

“Pode ter tido algum erro, pode ter tido algum erro aqui ou ali, mas algo intencional, algum abuso, não houve nada. Tudo tem uma explicação muito clara”, destacou Moro.

Na terça-feira (23), a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou que Moro foi parcial ao condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex do Guarujá.

Semanas antes, o ministro Edson Fachin transferiu para a Justiça Federal do Distrito Federal este e outros processos envolvendo o ex-presidente Lula que tramitavam em Curitiba. Com isso, Lula recuperou os direitos políticos e voltou a ser elegível.

Moro citou como exemplo a condução coercitiva de Lula, um dos argumentos usados pela Segunda Turma do STF para considerá-lo parcial.

Segundo ele, a condução coercitiva, na época, era um procedimento padrão. “Posteriormente, isso foi questionado no Supremo e houve uma decisão de seis a cinco dizendo que não podia realizar condução coercitiva sem prévia intimação da pessoa pra depor, mas na época era algo que vários juízes aplicavam”, disse.

Ele afirmou ainda que, normalmente, a decisão pela condução coercitiva era tomada para evitar a decretação de prisão temporária de cinco dias.

‘Não me arrependo’

Sergio Moro concluiu, na live, que a Justiça trabalha em revelar o que estava acontecendo, por meio de investigação e julgamento, e pontuou não ter arrependimentos sobre as ações tomadas quando julgador nos processos da operação.

“Não me arrependo. Dá pra tocar ao fundo a Édith Piaf, ‘Je ne me regrette rien’. Foi um trabalho importante e o valor desse trabalho é reconhecido pela população brasileira, porque é um trabalho que foi feito com seriedade”, concluiu o ex-juiz.

fonte: Gazetaweb

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