A variante Ômicron do coronavírus parece se espalhar ainda mais rápido do que a Delta, causar sintomas mais leves e diminuir a eficácia das vacinas, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS) neste domingo, 12, destacando que as informações são baseadas em dados ainda preliminares. Em atualização técnica, a OMS informou que a Ômicron já foi detectada em 63 países até o dia 9 de dezembro, e parece estar se espalhando mais rapidamente nos locais onde há transmissão comunitária do que as outras variantes, o que leva a entidade a estimar que Ômicron deve superar a Delta. Contudo, a falta de mais informações impede que se saiba se essa transmissão mais veloz é pela Ômicron superar a imunidade, se é por suas características a tornarem mais transmissível ou se pelas duas coisas juntas.
Da mesma forma, a falta de dados impede que se saiba com toda a certeza se o quadro clínico causado pela Ômicron é mais leve ou mais grave, embora até o momento os sintomas parecem ser de leves a moderados na África do Sul e na Europa. Em relação às vacinas, o perfil genético da variante aponta que se reduz a eficácia em relação à proteção do contágio. A Pfizer, fabricante da vacina mais utilizada no mundo até o momento, afirmou que três doses do seu imunizante mantém uma proteção elevada contra a nova variante. A Ômicron foi detectada pela primeira vez na África do Sul e já teve dez casos detectados no Brasil (quatro em São Paulo, dois no Distrito Federal, dois no Rio Grande do Sul e dois em Goiás).
fonte: jovempan.com.br