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Turismo em Alagoas deve gerar 30 mil empregos nos próximos 5 anos

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O turismo em Alagoas vive um momento de crescimento e de recuperação, depois de dois anos sofrendo com os efeitos danosos da pandemia para a toda a área econômica. Em 2019, por exemplo, o segmento foi o que mais contribuiu com impostos para o município de Maceió. Foram R$ 21 milhões, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). Outra situação que demonstra os bons ventos é que nos próximos cinco anos o mercado deve gerar 30 mil novos empregos.

“Mas as pessoas precisam estar qualificadas. Têm que buscar formação, porque estamos falando de um segmento especializado, onde há padrões de serviços que não podem ser quebrados. Pelo contrário, quanto mais aprimorados, melhor. E com redução dos funcionários no período da pandemia, voltamos a funcionar com 10% a 15% dos colaboradores. Então, quem for ser contratado precisa ter boa formação porque hoje o setor busca otimização”, explicou o presidente da ABIH, André Santos.

Ele explica que a formação para os trabalhadores da área operacional pode ser feita no Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) e também no Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Para os segmentos de gestão, além da formação superior, é fundamental especializações voltadas para o setor.

O que aponta para a necessidade de mais trabalhadores são os novos empreendimentos com previsão de começar a operar nos próximos anos. São certa de 2 mil leitos novos. São empresas do tipo resorts que possuem quartos maiores, o que gera a necessidade da presença de colaboradores para atender a essa demanda.

Quanto ao valor arrecadado em impostos, não está incluído o IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana), já que a maioria dos hotéis ainda se concentra na área nobre, onde existem o metro quadrado mais caro da cidade. Como houve aumento no fluxo de turistas, naturalmente, os impostos também aumentarão porque aumentaram os serviços. E a tributação do setor é feita sobre os serviços.

No momento, a ocupação hoteleira é de 84%, mas pode melhorar porque os números estão sempre em mutação. Porém, no mês de janeiro ela estava em 88%, percentual considerado bom, em especial num momento de recuperação.

Os números que têm servido de base para o setor sobre a questão da empregabilidade são de 2020. Naquele ano existiam no setor 25.300 trabalhadores com carteira assinada. Conforme explicou o presidente da ABIH, os números dos últimos dois anos estão sendo tabulados.

No momento, o setor de turismo tralha com projeções totalmente baseada em fluxo de cada mês. De acordo com a ABIH, março já existe uma boa perspectiva de ocupação que vem sendo construída com antecedência. Já abril é esperada uma baixa.

“Em março ainda estamos trabalhando o verão e 70% dos turistas que optam por viajar no país buscam sol e mar. Porém, para maio e junho já muda o perfil dos turistas. Por esta razão já estamos nos articulando com o poder público, em especial com a prefeitura, para construir uma estratégia de divulgação antecipada”, revelou André.

Conforme o perfil do turista que programa suas viagens internas eles optam por fazê-lo com antecedência, sendo assim, uma divulgação antecipada de 90 a 120 dias possibilita também que os hotéis se articulem com as operadoras, tudo para garantir pacotes que permitam os consumidores a realizarem parcelamentos.

Nesse quesito, se o poder público, por exemplo, oferece uma programação com grandes atrações gratuitas, isso influi também na decisão do turista. Um detalhe importante sobre o perfil desse consumidor é que ele passa ser regional.

fonte: gazetaweb

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